Professoras do campus Petrópolis são convidadas da Flisi, que começa no dia 30
A literatura vai tomar conta de Petrópolis entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro. Será realizada na cidade a Festa Literária da Serra Imperial (Flisi), que traz uma programação repleta de atividades – como palestras, apresentações, exibições e debates – e conta com a participação de autores e professores renomados. Entre eles, duas docentes do Cefet/RJ campus Petrópolis: Patrícia Souza Lima e Suzana Klôh.
Nesta 2ª edição, o grande homenageado é Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras, que completa 120 anos em 2017. A palestra de abertura do evento será ministrada por Antônio Carlos Secchin na quarta-feira, dia 30, às 19h, no Museu Imperial e terá como tema “Traindo a Tradição: Machado de Assis e Dom Casmurro”. Uma exposição de fotos e uma mesa-redonda completam a homenagem ao escritor. A Flisi ainda homenageia Antonio Callado com outra exposição e faz o lançamento de “Viagem ao Brasil”, livro inédito de Franz Frühbeck, jovem austríaco que registrou cenas da viagem de navio da imperatriz Leopoldina ao país.
A professora de história do Cefet/RJ campus Petrópolis Patrícia Souza Lima é uma das convidadas da mesa-redonda “D. Leopoldina: a princesa do Brasil”. Conhecedora da história da imperatriz por ser uma das responsáveis pela pesquisa e seleção de sua correspondência, que resultou no livro “Cartas de uma imperatriz – D. Leopoldina”, Patrícia ressalta que a esposa de D. Pedro I “era uma personalidade atenta à sua época e, em algumas questões, muito à frente dela”. A pesquisadora afirma se sentir honrada por participar da Flisi e que poder “discutir as cartas da imperatriz e os destinos da nação será mais do que um momento especial como historiadora”. O debate acontece no dia 1º de setembro, às 15h, no Museu Imperial.
No mesmo dia, às 18h, no Centro Cultural Raul de Leoni, é a vez de Suzana Klôh, professora de Letras e Linguagens da unidade, que participa da mesa-redonda “Machado de Assis e Petrópolis, a cidade da Paz”, que vai abordar a presença do município nas obras machadianas. Suzana destaca que Machado de Assis é indispensável para a cultura e a história do Brasil. A docente aponta também a importância de eventos culturais abertos à população, como a Flisi, que atraem não só especialistas, como também um público leigo variado, e podem despertar nele o interesse pela literatura. “É importante que o estudo sobre as artes e a cultura, de modo geral, saia das páginas dos livros e dos ambientes universitários e chegue à sociedade”, enfatiza.
Sobre a Flisi
Organizada pelo Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, em parceria com a Fundação Cesgranrio, o Museu Imperial, o Centro Cultural Raul de Leoni e a Casa de Educação Visconde de Mauá, a Flisi tem como objetivo valorizar o livro como um dos agentes primordiais do desenvolvimento cultural do Brasil. A Festa, que busca valorizar a memória cultural e histórica do país, acontece no Museu Imperial e em espaços culturais de Petrópolis, como o Centro Cultural Raul de Leone, a Casa da Educação Visconde de Mauá e a Casa Stefan Zweig.
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