Unidade Maracanã promove palestra sobre autismo a alunos do ensino médio/técnico
Alunos da Unidade Maracanã participam da palestra “Diversidade e inclusão: por uma educação plural”
Com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância de aprender a respeito dos transtornos do espectro autista (TEA), o Cefet/RJ Unidade Maracanã promoveu, nesta quarta-feira (1º), duas sessões da palestra “Diversidade e inclusão: por uma educação plural”. O evento foi realizado no Auditório 1 e teve como palestrante Kellen Santana, presidente do Coletivo Autista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A atividade conclui a programação de recepção aos estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio. Em 2022, a instituição lançou uma política denominada Cefet/RJ Plural e vem promovendo um série de ações que têm como proposta mobilizar sua comunidade no combate a todos os tipos de preconceito.
Durante a sua fala, a palestrante destacou a importância de os estudantes presentes conhecerem as características, os estigmas e os mitos e verdades sobre o autismo, para que haja compreensão e acolhimento. “Os autistas são pessoas que interpretam o mundo a partir de um desenvolvimento cerebral diferente, então é essencial aprender a respeitar as possíveis diferenças, que fogem do padrão, no comportamento de colegas, amigos ou mesmo familiares. É uma questão de humanidade”, explicou.
A palestrante Kellen Santana (à esq.) e Jucilene Nogueira, coordenadora pedagógica do Departamento de Ensino Médio e Técnico (DEMET), destacam a importância de conscientizar as pessoas a respeito dos transtornos do espectro autista
A aluna Kathelyn Sanches, de 14 anos, caloura do curso técnico em Segurança do Trabalho, ficou muito satisfeita com tudo que aprendeu: “Eu adorei a palestra. Tenho um primo de 7 anos que é autista e tenho certeza de que esse conhecimento vai me ajudar no relacionamento com ele”, contou a jovem. A colega Beatriz Cascardo, de 15 anos, sonha em cursar psicologia e também ficou muito satisfeita com o assunto abordado. “Sou apaixonada por saúde mental e acho muito legal que a escola traga esse tema para a gente pensar, pois a sociedade cisma que existe um jeito certo de viver e não é verdade”, concluiu a estudante.
As colegas Beatriz Cascardo (à esq.) e Kathelyn Sanches elogiaram o tema da palestra que fechou as atividades de recepção aos alunos
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