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Equipe do Cefet/RJ lança aplicativo que viabiliza conserto de equipamentos hospitalares

Publicado: Quinta, 09 de Abril de 2020, 17h21 | Última atualização em Quinta, 09 de Abril de 2020, 19h39 | Acessos: 7090

Uma equipe multidisciplinar de professores e pesquisadores do campus Nova Iguaçu do Cefet/RJ desenvolveu um aplicativo de celular que conecta unidades de saúde da rede pública e privada a empresas e técnicos de manutenção de equipamentos hospitalares. “O objetivo do SOSTecSaúde é organizar e agilizar a logística de conserto desses equipamentos, principalmente daqueles que, eventualmente, não têm cobertura de assistência técnica ou que já estejam fora de garantia”, explica Tiago Prego, que compõe o grupo de trabalho de desenvolvimento do aplicativo.

A proposta principal do SOSTecSaúde é conectar hospitais e clínicas às unidades de manutenção, contando ainda com a possibilidade de estabelecer parcerias futuras para obter apoio logístico e viabilizar o transporte desses equipamentos. Dessa forma, o aplicativo funcionará como uma ponte, na qual, de um lado, as unidades de saúde inserem informações sobre os equipamentos com defeito e, do outro, os agentes de manutenção verificam a disponibilidade e a capacidade para atendimento.

A equipe uniu esforços com o objetivo de ajudar a reduzir o número elevado de equipamentos médico-hospitalares que estão fora de operação e que são primordiais nesse momento. “Percebemos que poderíamos oferecer algum apoio tecnológico às ações de combate à pandemia. A iniciativa partiu dos professores Fabrício Lopes e Silva e Guilherme Campos, que foram agrupando outros colegas e alunos do campus, de modo que a formação da equipe foi acontecendo de forma orgânica”, conta Wellington Wallace, responsável pelo desenvolvimento do aplicativo.

Atualmente, 15 professores e pesquisadores das áreas de Enfermagem, Física, Informática e dos cursos de Engenharia Mecânica, de Produção, de Controle e Automação, Elétrica, Eletrônica, de Computação e de Telecomunicações estão trabalhando no aplicativo. Os grupos de trabalho atuam em sete frentes diferentes: coordenação do projeto, desenvolvimento do aplicativo, banco de dados, logística de impressão 3D, desenvolvimento de protótipos, além dos grupos que fazem a pesquisa dos hospitais e das empresas de manutenção.

Além de facilitar o conserto de aparelhos como respiradores mecânicos, bombas de infusão de medicamentos, monitores de sinais vitais e desfibriladores, o aplicativo vai viabilizar também a reposição de peças e componentes. A equipe pretende aplicar um sistema de engenharia reversa para a projeção e fabricação das peças de equipamentos que já não teriam mais conserto pela dificuldade de adquirir os componentes.

A primeira versão do aplicativo foi finalizada em 15 dias e já está disponível para que as clínicas e hospitais iniciem o cadastro dos equipamentos com defeito e os agentes de manutenção se cadastrem para oferecer suporte técnico.

 

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