Cefet/RJ lança símbolo para comemorar centenário
Sólida tradição de ensino e pesquisa tecnológica em movimento de expansão. Essa é a mensagem central transmitida pelo símbolo criado para comemorar os 100 anos do Cefet/RJ. O símbolo enfatiza uma característica histórica da instituição: o gradual movimento de expansão, para novos níveis de ensino, que foi configurando, ao longo do tempo, o projeto de transformação do Cefet/RJ em universidade.
“Além de completarmos 100 anos de ensino técnico, comemoramos 51 de ensino superior e 25 de pós-graduação stricto sensu”, ressalta o presidente da Comissão Organizadora da Comemoração do Centenário e vice-diretor do Cefet/RJ, Mauricio Saldanha Motta.
O símbolo será usado, ao longo do ano de 2017, nos documentos oficiais da instituição, nas ações que estão sendo planejadas pela Comissão Organizadora da Comemoração do Centenário e nas atividades dos programas de extensão de incentivo ao protagonismo estudantil.
Uma história de transformações
O início das atividades da instituição ora denominada Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) está vinculado à origem do ensino profissionalizante, que remonta ao ano de 1909, quando o presidente Nilo Peçanha decretou a criação de Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos estados. Situada no Rio de Janeiro, cidade que foi capital da República até 1960, a instituição teve essa vocação definida em 1917, com a criação da Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, destinada a formar professores, mestres e contramestres para o ensino profissional.
As demandas geradas pelo desenvolvimento de um núcleo urbano-industrial no Brasil, a partir da década de 1930, conduziram à reforma da educação brasileira, em todos os níveis. Nesse contexto, a escola de artes e ofícios foi transformada em Escola Técnica Nacional (ETN), em 1942, e passou a atuar na formação de profissionais especializados para a indústria, ofertando cursos industriais básicos (correspondentes, em termos de nível de ensino, ao segundo ciclo do ensino fundamental) e cursos industriais técnicos (correspondentes ao ensino médio).
Na década de 1960, a Escola Técnica Nacional começou a reduzir, gradativamente, os cursos de nível industrial básico, até deixar de ofertá-los. Em 1966, iniciou a implantação, em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, de cursos de nível superior de curta duração na área de Engenharia de Operação, para o atendimento das demandas industriais.
Foi essa escola que se transformou em Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, em 30 de junho de 1978. Em conformidade com a Lei no 6.545, que rege a instituição, o Cefet/RJ foi elevado ao status de instituição de educação superior, devendo atuar também na oferta de cursos de graduação e pós-graduação, em atividades de extensão e na realização de pesquisas na área tecnológica.
Em 1992, o Cefet/RJ consolidou sua atuação como instituição de ensino superior, com a implantação do primeiro programa de pós-graduação stricto sensu: o mestrado acadêmico em Tecnologia, na área de Engenharia de Produção.
Aliando a tradição do ensino técnico à formação nos níveis de graduação e pós-graduação, o Cefet/RJ se expandiu física e academicamente. Atualmente, a instituição conta com um campus-sede (Maracanã) e mais sete campi: um em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense; um em Maria da Graça, bairro da cidade do Rio de Janeiro; e outros campi nos municípios de Petrópolis, Nova Friburgo, Itaguaí, Valença e Angra dos Reis.
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